segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Transposição tem DNA de Lula

Dez anos após o ex-presidente Lula dar o pontapé inicial das obras, esboço de um projeto do tempo do Império, em 1877, as águas da Transposição do Rio São Francisco transbordam por canais e começam a chegar a regiões distantes. Sábado passado, moradores de Sertânia, no Sertão do Moxotó, região inóspita, com reservas hídricas esgotadas e chão esturricado, molharam as mãos e os pés, pela primeira vez, com as águas do Velho Chico.
A notícia de que seria possível transportar a água do rio da Integração Nacional para regiões mais secas transformou-se em realidade e, mais do que isso, em esperança para um povo esquecido livrar-se do flagelo da seca e da humilhação de não ter um copo de água para matar a sede. Menos de 5% do potencial hídrico do País estão no Nordeste, que detém entre 12% e 16% das reservas de água doce para atender 22,5 milhões de habitantes.
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